livros de janeiro
"Viver passo a passo" - Christine A. Adams
Nunca acreditei nos livros de auto-ajuda, e sempre os considerei como (um dos) parentes pobres da literatura. Mas às vezes, é preciso que alguém nos ponha à frente do nariz coisas que não era suposto esquecer-mos, e que deviam fazer parte da nossa vida para sempre.
Uma simpática prenda de Natal que, quer pelo conteúdo, quer pela intenção, serviu para em 15 minutos e 35 pensamentos, dar um abanão na "vidinha".
"Alegra-te com as coincidências que por vezes sucedem na tua vida. Quem sabe se elas não são, no fundo, pequenos milagres."
"Hoje faz por te libertares de todas as expectativas e ansiedades relativas ao futuro. Quem sabe se Deus não reservou para ti uma surpresa muito especial?!"
"Procura estabelecer objectivos simples. Faz unicamente aquilo que pensaste fazer hoje."
Nunca acreditei nos livros de auto-ajuda, e sempre os considerei como (um dos) parentes pobres da literatura. Mas às vezes, é preciso que alguém nos ponha à frente do nariz coisas que não era suposto esquecer-mos, e que deviam fazer parte da nossa vida para sempre.
Uma simpática prenda de Natal que, quer pelo conteúdo, quer pela intenção, serviu para em 15 minutos e 35 pensamentos, dar um abanão na "vidinha".
"Alegra-te com as coincidências que por vezes sucedem na tua vida. Quem sabe se elas não são, no fundo, pequenos milagres."
"Hoje faz por te libertares de todas as expectativas e ansiedades relativas ao futuro. Quem sabe se Deus não reservou para ti uma surpresa muito especial?!"
"Procura estabelecer objectivos simples. Faz unicamente aquilo que pensaste fazer hoje."
Como já disse, nunca acreditei nos livros de auto-ajuda. Jamais compraria um do género, mas num curto espaço de tempo, este foi o segundo a ser-me oferecido. Se calhar ando a deixar transparecer algum desespero!
Mesmo o mais famoso dos livros de auto-ajuda (a Bíblia!), me deixa de pé atrás relativamente à teoria escrita de que tudo tem uma auto-solução, fazendo-nos crer que tudo é culpa nossa e que ao mesmo tempo, tudo pode ser re-orientado por nós.
Mesmo o mais famoso dos livros de auto-ajuda (a Bíblia!), me deixa de pé atrás relativamente à teoria escrita de que tudo tem uma auto-solução, fazendo-nos crer que tudo é culpa nossa e que ao mesmo tempo, tudo pode ser re-orientado por nós.
Mas (há sempre um mas!), seja nesse livro famoso, ou seja neste de Aldina Rocha, depois de separar o trigo do joio, há sempre algo que se pode reter e reflectir. Cada vez mais me convenço que há gente que escreve livros à volta de duas ou três frases ou ideias fantásticas que caberiam numa página. O resto é palha, teoria da treta, paleio de praia. Chega-se ao ponto de repetir a mesma ideia vinte vezes, alterando apenas a construção da frase.
De qualquer forma, foi a melhor obra que já li sobre a Teoria das Cores, e tendo visto o dvd "O Segredo" logo a seguir, percebi melhor onde a autora nos quer levar.
"É importante energizar os projectos que tenhamos em mente. Pela constância dessa energização, transferi-los-emos para a vida real."
Não sei como é que ele faz, mas era assim que eu gostava de fazer. Claro, directo, limpo... em 114 páginas conta uma fábula que dura há mil anos e que pode durar mais mil - o velho e a menina.
Sem grandes devaneios eróticos, permite que quem lê construa a sua fantasia, e isso é que o torna erótico.
Prenda de Natal 2007, de mim para mim. Tenho de me agradecer... adorei!
"A única relação estranha foi a que mantive durante anos com a fiel Damiana. Era quase uma menina, meia índia, forte e bravia de palavras breves e terminantes, que se deslocava descalça para não me incomodar enquanto escrevia. Lembro-me que eu estava a ler La lozana andaluza na rede do corredor e a vi por acaso inclinada no lavadouro com uma saia tão curta que deixava a descoberto as suas curvas suculentas. Dominado por uma febre irresistível levantei-lha por trás, baixei-lhe as cuecas até aos tornezelos e investi pelas costas. Ai senhor, disse ela, com um queixume lúgebre, isso não se fez para entrar mas para sair. Um tremor profundo fez-lhe estremecer o corpo, mas manteve-se firme."
1 comentário:
La lozana andaluza = Maria Rosario Omaggio
Enviar um comentário