doces flagelações
Não tem a crueza sexual de um Henry Miller; não tem a carga erótica de uma Anais Nin; mas está ao mesmo nível de «Autobiografia de uma pulga» (curiosamente, também anónimo).
Há quem diga que não é literatura, e que é apenas pornografia textual... mas eu gosto!
Gosto do género, gostei do livro e a novidade do tema prendeu-me.
Vou continuar a comprar "Anónimos".
"Júlia foi invadida por diversas emoções quando entrou no quarto onde teriam lugar as operações. Dado o seu temperamento, as sensações lascivas que havia experimentado já a inflamavam de luxúria.
Na câmara de flagelação, havia uma cama grande com colchão de penas. Dos seus postes e de outros pontos, saíam pesadas cordas de seda, usadas para atar as extremidades da pessoa que seria flagelada, de maneira a que o operador pudesse ver claramente o efeito.
Haviam também almofadas de veludo que podiam ser colocadas entre as coxas da vítima, para que a fricção e o contacto suave do veludo a ajudassem a vir-se enquanto era flagelada. A ardente curiosidade e ânsia de prazeres amorosos quase enlouqueciam a moça."
Na câmara de flagelação, havia uma cama grande com colchão de penas. Dos seus postes e de outros pontos, saíam pesadas cordas de seda, usadas para atar as extremidades da pessoa que seria flagelada, de maneira a que o operador pudesse ver claramente o efeito.
Haviam também almofadas de veludo que podiam ser colocadas entre as coxas da vítima, para que a fricção e o contacto suave do veludo a ajudassem a vir-se enquanto era flagelada. A ardente curiosidade e ânsia de prazeres amorosos quase enlouqueciam a moça."
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